quinta-feira, 16 de junho de 2011

Exercício de criação de sumário comentado para a disciplina "Pesquisa como movimento criador", ministrada pela professora Wlad Lima no primeiro semestre de 2011

Mitos encenados – O imaginário amazônico na cena paraense contemporânea
Novo sumário comentado
1.      Introdução
Apresenta o pesquisador Alberto Silva Neto como amazônida e artista (ator/encenador) paraense e a encenação de mitos amazônicos como objeto desta pesquisa. Propõe como estrutura da dissertação o percurso que parte da estética de três espetáculos e atravessa os processos criativos de seus três criadores para compreender a encenação como epifania da poética dos encenadores. Organiza os principais conceitos e referenciais teóricos: imaginário, imaginário amazônico, devaneio poético, trajeto antropológico, estética do espetáculo, princípio poético, poética do encenado, encenação. Finaliza dilatando o conceito de dibubuísmo para utilizá-lo nos procedimentos de metodologia de pesquisa.

2.      Capítulo I – A estética dos espetáculos
2.1  Cobra Norato
2.2  Mãe D’Água
2.3  Jurupari a guerra dos sexos
Interpreta os dados coletados (vídeos, fotos, textos) para descrever a aparência dos espetáculos considerando dramaturgia, atuação, cenografia, figurino, maquiagem, iluminação, música e sonoplastia como componentes da cena. Identifica elementos da cultura amazônica presentes na estética dos espetáculos.

3.      Capítulo II – A poética dos encenadores
3.1  Cláudio Barradas
3.2  Geraldo Salles
3.3  Paulo Santana
Encontra pistas nas entrevistas abertas com os encenadores sobre suas criações para compreender o trajeto antropológico e os princípios poéticos utilizados por eles na construção dos espetáculos. Recorre a aspectos da abordagem do movimento criador na crítica genética, para classificar os procedimentos utilizados pelos encenadores durante os processos de criação.

4.       Capítulo III – A encenação como epifania da poética do encenador
4.1  O Cobra Norato de Cláudio Barradas: um teatro que dança o mito narrado
4.2  A Mãe D’Água de Geraldo Salles: o palco como encantaria
4.3  O Jurupari de Paulo Santana: uma poética do erotismo
Relaciona as estéticas dos espetáculos e os princípios poéticos de seus respectivos criadores e compara essas poéticas entre si para compreender a encenação como uma epifania do processo criativo dos encenadores.

5.      Aspectos conclusivos e considerações finais

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