Mitos encenados – O imaginário amazônico na cena paraense contemporânea
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1. Introdução
Apresenta o pesquisador Alberto Silva Neto como amazônida e artista (ator/encenador) paraense e a encenação de mitos amazônicos como objeto desta pesquisa. Propõe como estrutura da dissertação o percurso que parte da estética de três espetáculos e atravessa os processos criativos de seus três criadores para compreender a encenação como epifania da poética dos encenadores. Organiza os principais conceitos e referenciais teóricos: imaginário, imaginário amazônico, devaneio poético, trajeto antropológico, estética do espetáculo, princípio poético, poética do encenado, encenação. Finaliza dilatando o conceito de dibubuísmo para utilizá-lo nos procedimentos de metodologia de pesquisa.
2. Capítulo I – A estética dos espetáculos
2.1 Cobra Norato
2.2 Mãe D’Água
2.3 Jurupari a guerra dos sexos
Interpreta os dados coletados (vídeos, fotos, textos) para descrever a aparência dos espetáculos considerando dramaturgia, atuação, cenografia, figurino, maquiagem, iluminação, música e sonoplastia como componentes da cena. Identifica elementos da cultura amazônica presentes na estética dos espetáculos.
3. Capítulo II – A poética dos encenadores
3.1 Cláudio Barradas
3.2 Geraldo Salles
3.3 Paulo Santana
Encontra pistas nas entrevistas abertas com os encenadores sobre suas criações para compreender o trajeto antropológico e os princípios poéticos utilizados por eles na construção dos espetáculos. Recorre a aspectos da abordagem do movimento criador na crítica genética, para classificar os procedimentos utilizados pelos encenadores durante os processos de criação.
4. Capítulo III – A encenação como epifania da poética do encenador
4.1 O Cobra Norato de Cláudio Barradas: um teatro que dança o mito narrado
4.2 A Mãe D’Água de Geraldo Salles: o palco como encantaria
4.3 O Jurupari de Paulo Santana: uma poética do erotismo
Relaciona as estéticas dos espetáculos e os princípios poéticos de seus respectivos criadores e compara essas poéticas entre si para compreender a encenação como uma epifania do processo criativo dos encenadores.
5. Aspectos conclusivos e considerações finais
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